A GESTÃO DO RIBEIRINHO. O INÍCIO ATRAPALHADO. ACRISE COM OS CONCURSADOS.

 


CAOS ADMINISTRATIVO MARCA INÍCIO DA GESTÃO DE ALUÍSIO DO TECA.

Ontem, dia 1º de janeiro, teve início a gestão 2025-2028 do Município de Mocajuba, com a posse oficial de Aluísio Valente Vieira (Aluísio do Teca). O que marca este início de mandato é a extrema desorganização da equipe de governo, equipe que já vinha cometendo erros há meses, como no caso da sentença que tornou Aluísio inelegível por 8 anos e o condenou a devolver quase 28 mil reais aos cofres do Tesouro Nacional. O Ministério Público apontou prática de Caixa 2, conforme sentença proferida pelo Juiz Eleitoral João Vinícius da Conceição Malheiro. O documento pode ser acessado pelo site: consultaunificadapje.tse.jus.br/consulta-publica-unificada/documento?extensaoArquivo=text/html&path=pje1g/pa/2024/12/10/20/23/12/ea9ed47b20c6933a390c5d0ddf9d407e3725b39418531836c481124f43029f8f


Aluísio do Teca, como todo gestor, teve um período de transição para organizar seu governo, montar sua equipe, planejar sua estratégia de gestão, levantar cargos, dividir espaços e verificar prédios para locação, entre outras atividades. No entanto, o que observamos nesses dois dias é que essa etapa não foi devidamente realizada, resultando em desencontros e entraves no início do governo. Vimos secretarias fechadas, sem equipes para atender as pessoas que buscavam serviços, o que levou o prefeito a tomar uma medida desesperada: baixar um decreto determinando trabalho interno até o dia 10/01/2025. Essa decisão tem sido interpretada como falta de organização do prefeito e de sua equipe, trazendo transtornos para a máquina pública.

A falta de planejamento durante a transição gerou problemas na Prefeitura Municipal de Mocajuba (PMM), especialmente em relação aos novos concursados. Os servidores recém-aprovados, ao buscarem suas nomeações para assumir os cargos, foram orientados a retornar para casa e aguardar o período de 10 a 13 de janeiro para a definição de suas lotações. Contudo, não foi emitido nenhum ato administrativo, o que pode gerar riscos ao vencimento desses servidores, já que a administração pode alegar que eles não trabalharam. Sabe-se que o prefeito Aluísio não tem interesse na efetivação dos novos concursados, pois pretendia transformar a prefeitura em um cabide de empregos para correligionários políticos. Inclusive, ele tentou embargar judicialmente a convocação dos concursados, com o apoio de seu atual procurador, que também é seu cunhado, mas sem sucesso.

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Até o momento, o prefeito não apresentou sua equipe de governo, nem divulgou a lista de secretários e diretores, gerando dúvidas e incertezas sobre sua administração. Desde sua campanha, Aluísio adotou uma postura opaca e sem transparência em relação à equipe, modelo de gestão, projetos, parceiros, entre outros aspectos.

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